"É na Cruz que o Santo Amor, a alma amante purifica."

"É na Cruz que o Santo Amor, a alma amante purifica."
"Escandalo para os judeus. Loucura para os ímpios. Mas pra nós é Sabedoria Divina"

Coração de

Minha foto
inútil e miserável servo de Deus

sábado, 2 de julho de 2011

Sacramento da Confissão



 A Confissão ou Penitência é um dos sete sacramentos. É um dos sacramentos que se pode receber inúmeras vezes. Se levarmos em consideração que sacramento é um sinal que nos une a Deus, instituído pelo próprio Deus vivo, chegaremos a uma grande interrogação:

Porque eu resisto tanto a receber o Sacramento da Penitência?

Ouvi de uma psicóloga que o mundo está virado, "porque os confissionários estão vazios e as clínicas psiquiátricas estão lotadas." Isso é fato. Ninguém quer confessar seus pecados. Mais então, quando o pecado mostra sua verdadeira face, todos recorrem a um psicólogo ou pior um psiquiatra. Que tentam tratar os sitomas de algo que desconhecem. Porque depressão não é causa; é consequência.

Há tempos os santos padres escreveram sobre as maravilhas da confissão. A literatura Católica é riquíssima. O problema é que impelidos pela mídia, todos compram Dan Brown, Willian P. Young e muitos outros. Desconhecem portanto, as obras de São João da Cruz, Santa Terezinha, Santo Agostinho, São Francisco de Sales e muitos outros santos que revelam maravilhas sobre os Sacramentos.

Se tu te alimentas de coisas boas, serás bom. Contudo o que é o bom? (há um artigo neste blog sobre a diferença do bom e do Bom). Exemlo: O chocolate é de sabor bom, mas amarga o fígado. Então nem tudo aquilo que tem aspécto e sabor agradável é realmente Bom.

Rejeitamos os sacramentos exatamente por que ele nos UNE a Deus. Qual a reação do homem em pecado, para com Deus? Adão após comer o fruto proibido como reagiu ao ouvir os passos de Deus? ... SE ESCONDEU. Essa é a primeira reação. Porque no fundo ele sabe que está errado. E essa é a nossa tentação diária. Após o erro, se esconder de Deus.

Agora, o ato de se DESLOCAR (saír do local, sair da inércia), até um Sacerdote, para CONFESSAR que errou. É definitivamente um ato de CORAGEM e de CONFIANÇA EM DEUS. Somos tentados diariamente a nos AFASTAR cada vez mais de Deus. SE ESCONDER de Deus e de tudo que leva a Deus.

A Pecadora aos pés de Jesus.



Observação (Gênesis e Evangélho de São João) feita pelo Cardeal Joseph Ratzinger



Adão ao cometer o pecado original correu para se esconder de Deus. E ao ser questionado por Deus o porquê da fuga. Adão respondeu que estava nu. O pecado deixa a pessoa com um sentimento de nudez (vergonha).

"E eis que ouviram o barulho (dos passos) do Senhor Deus que passeava no jardim, à hora da brisa da tarde. O homem e sua mulher esconderam-se da face do Senhor Deus, no meio das árvores do jardim. Mas o Senhor Deus chamou o homem, e disse-lhe: “Onde estás?” E ele respondeu: “Ouvi o barulho dos vossos passos no jardim; tive medo, porque estou nu; e ocultei-me.”" (Gen 3, 8-10)




Repare que tempos depois São Pedro Apóstolo ao saber que Jesus se aproximava da barca pelo mar. Se vestiu e correu. Mas não para se esconder de Deus. Correu para junto de Deus.

"Então aquele discípulo, que Jesus amava, disse a Pedro: É o Senhor! Quando Simão Pedro ouviu dizer que era o Senhor, cingiu-se com a túnica (porque estava nu) e lançou-se às águas." (São João 21,7)


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Eu me confesso com Deus?


Muitas pessoas falam a mesma coisa: Eu não me confesso, porque o Padre peca tanto quanto eu. Ou pior ainda: Eu não me confesso, porque os Padres pecam mais que eu. E até: Eu me confesso direto com Deus. Pra que esse negócio de confessar com Padre?

Repare que astúcia de Satanás. Como o inimigo é astucioso. Dos 7 sacramentos: BATISMO, CONFISSÃO, EUCARISTIA, CONFIRMAÇÃO, UNÇÃO DOS ENFERMOS, MATRIMÔNIO e ORDEM. O primeiro que ele detonou (destruiu), na cabeça das pessoas foi a Confissão. Por que? Pense!

Porque não cofessando os erros, você passa a começar a DESACREDITAR em Deus. Começa a não dar crédito aos outros Sacramentos. É só verificar.
Quando foi a última vez que você se confessou?
De lá pra cá, você tem buscado a Eucaristia?
Tem buscado a Unção dos Enfermos quando precisou?
Tem buscado viver o Batismo de forma exemplar?
Viver a Confirmação?
Viver o Matrimônio da forma que Deus pensou?

Ou você tem não só se afastado, mas criticado e até condenado?

A Confissão tem outro nome: PENITÊNCIA. Hoje em dia ninguém sabe mais nem o significado desta belíssima palavra. Outro sinônimo da Confissão é: RECONCILIAÇÃO. Exatamente o que Adão não fez. Se reconciliar com Deus.

Mas muitos ainda dizem: Eu me reconcilio com Deus e não preciso de Padre. Repare que ARROGÂNCIA. Não é muita Prepotência de uma pessoa se achar mais que todas as outras? O Padre peca tanto quanto eu, ou até mais. Jesus NUNCA. Nunca desafiou ou se quer desobedeceu a Sua Religião Judaica. Muito pelo contrário. Ao receber os 10 leprosos, Jesus mandou-os se apresentarem a quem?
R- Aos Sacerdotes Judaicos.
Olhe a instituição da Hierarquia na Igreja. O Sacerdote tem poder. O Sacerdote tem o Dom.

Jesus nunca ensinou a desobediência as Leis. Antes da última Ceia, Ele lavou os pés dos discípulos. Ele que não tinha nenhum pecado. Ele que é o Rei dos reis, serviu aos discípulos. Consegue ver aonde o demônio quer colocar você? Deus se humilha. Mas você? Você é mais que todos os outros. Você fala direto com Deus. Não precisa de sacerdote pecador. Repare a sagacidade do inimigo. E você cai feito um patinho.

O Sacerdote no Sacramento, atua como Persona Christe (na pessoa de Cristo).

Meus amados. O ato de se humilhar diante de um sacerdote e revelar todos os seus erros, com a certeza de que aquele pobre homem, irá guardar todos os seus mais íntimos segredos. É simplesmente sublime. Confiar a ponto de se abrir, contar tudo. Absolutamente tudo. Isso é uma das maiores graças que Deus nos deu.

Hamilton Apolônio Filho, fundador da Comunidade Católica Boa Nova, em Pernambuco, me revelou algo tão sublime, tão sagrado, tão perfeito, a respeito do Sacramento da Confissão, que hoje decidi partilhar com todos.

Eu já procurava o confissionário periodicamente. Mas confesso que não ia com ânsia, com vontade. Ia mais por obrigação. Por saber que eu precisava, mas sem entender. Ao ouvir o testemunho de vida de Hamilton. Sua conversão e sua primeira Eucaristía. Fiquei maravilhado com o Sacramento da Penitência. Compreendi a dimensão. A magnitude que alcança este Sacramento.

Passei então a me confessar com vontade de receber o Sacramento. E não por obrigação. Vou ao meu confessor desejando ardentemente receber a absolvição.


Aprendi com o Hamilton que a Confissão se baseia em duas perguntas sábias.

Tem algo que eu não faria de novo. Custe o que custar?
Tem algo que seu eu pudesse voltar no tempo, eu mudaria tudo?

Pronto.

Você conta tudo. Mas tem que ser TUDO. Que você mudaria, se pudesse voltar no tempo e que não faria mais hoje. Contar Tudo.

Simples assim. Isso é a Confissão!

Aprendi que podemos confiar. Confiar mesmo. Abrir o coração como quem se declara perdidamente apaixonado. Como se fosse o último dia. Como se fosse a última chance. Contar tudo. Sem restrição. Sem eufemismo. Sem medo.

Não é dizer pequei contra a Castidade. Ou pequei contra o 4º mandamento. Não! Absolutamente Não.
É chegar e contar tudo como quem conta a um grande amigo. Olha Padre, eu fiz isso. Fiz aquilo. Fiz aquilo outro.

E outra coisa importante. NÃO JUSTIFIQUE NADA.
Você quer estragar uma desculpa, acrescente a ela uma justificativa.
Ex: Desculpa?! Eu cheguei atrasado na aula, mas foi porque tava chovendo.
Pronto. Acabou com a desculpa. Você chegou atrasado porque foi displicente. E pronto. Assuma o erro! Assuma que se fosse pra um encontro com o namorado, ou pra o cinema. Você faria de tudo pra acordar mais cedo. O cinema não espera como a aula né? Nem perdoa como tal. Perdeu? Perdeu!

Então não se justifica pecado. Errei! Fiz isso. E assumo o erro. E estou aqui pra pedir perdão.

Gente o perdão não é fundamentado na justificativa. Deus não vai te perdoar porque vai levar em consideração a sua situação. Deus vai te perdoar porque é da Natureza dEle perdoar. E pronto! Não precisa explicar porque você chegou a cometer aquele pecado. Você simplesmente diz que pecou. Não tem que justificar a ação.



O Retorno do Filho Pródigo de Rembrandt.


A justificativa é uma artimanha do Diabo pra colocar no teu coração de que no fundo, no fundo, você não errou. Você reagiu normalmente àquela situação. Isso é o que o Demônio quer. Que você não assuma seu erro. Para que você não aceite que você errou.

Porque se você não aceitar que você errou. Você pode até confessar o erro. Mas não vai está arrependido. E quando você não se ARREPENDE REALMENTE. Você tem grandes chances de VOLTAR a cometer o MESMO PECADO.

Boa Confissão tem que ter ARREPENDIMENTO SINCERO.






DICAS DE CONFISSÃO


Confessar sempre que a sua mente acusar algo. 

Não deixemos acumular pecado por sobre pecado. Isso pode levar ao esquecimento temporário. E você só irá lembrar desse pecado, quando cometê-lo DE NOVO. O Papa João Paulo II se confessava semanalmente. E era o Papa heim? Sempre que puder se confesse.


Confessar-se sempre com o mesmo Padre.

Ter um confessor pessoal tem muitos benefícios. Primeir que ele sendo seu único confessor. Ele irá conhecer melhor você. Suas fraquesas e sua vida espiritual. Poderá lhe acompanhar melhor. E dar um melhor direcionamento. Segundo que somos tentados a variar de confessores, porque sempre caimos no mesmo pecado. E temos vergonha de reconhecer nossa fraqueza. Nossa miséria. E é exatamente por isso que não devemos variar de padres. A vergonha é um dom de Deus. É uma força a mais para vencer o pecado. Reconhecer-se miserável e pecador é uma virtude, que quando variamos de confessor tendemos a perdê-la.



Ser Verdadeiro e não omitir nada. 

A confissão é como abrir o livro da vida. É contar tudo. Se você desejou a mulher (homem) do próximo. Não é contar que pecou contra a castidade. Ou contra o 9º mandamento. É dizer olha eu desejei sexualmente a pessoa tal e tal.... E me envergonho disso. A Verdade vos libertará. Neste momento você está se libertando da escravidão do pecado. Tem um filme muito bom, entitulado "A Máfia no Divã". Nesta comédia, um Mafioso com problemas passados é tratado por um psicólogo. O Mafioso não se liberta do que o prende ao passado, até DETALHAR o que aconteceu entre ele e seu pai ao psicólogo. E quando enfim o relata, desanda a chorar. O choro é Libertação. Hoje em dia, os confissionários estão vazios. E as clínicas psiquiátricas lotadas. Mas não é remédio ou seções que irão livrar a pessoa do pecado. É a Verdade reconhecida diante do Sacerdote instituído por Deus. 


Fazer um exame de consciência antes da Confissão

É sempre útil fazer um retrospecto dos erros. Classificá-los de acordo com os Mandamentos e Pecados Capitais. Ordená-los. Examinar como poderia ter sido diferente. Como mudar. O que levou aquele erro? Como prevenir-se para não mais cair?


Confissão Comunitária é Excessão

 


Um Abraço e uma prece.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Música na Liturgia

 


A música deve SERVIR a Liturgia. O ministério de música durante a Santa Missa deve acompanhar a Liturgia. Primeiramente deve-se escolher músicas de acordo com o Tempo Litúrgico (ver Calendário Litúrgico).

As músicas tocadas no Tempo do Advento não são as mesmas do Tempo Comum. E nem as do Tempo da Quaresma são as mesmas do Tempo Pascal. Nossa Igreja é riquíssima. Existem músicas para todos os Tempos. Não há necessidade de se colocar uma música profana na Santa Missa. Entenda-se por "profana" toda e qualquer música que não seja Sacra, portanto é qualquer música que não seja feita exclusivamente pra Deus.

- Mas as músicas de Roberto Carlos são tão lindas. Falam de amor e tudo. ...

Mas não são sacras. Entenda-se por música sacra aquela música erudita própria da Tradição judaico-cristã. São as músicas feitas EXCLUSIVAMENTE para Deus.

O ministro de música está na Igreja para SERVIR a Deus. E não para exibir-se pra Deus e muito menos pra assembléia. Deve usar roupas discretas, sem decotes, como convém a um cristão. Assumir uma postura de serviço e está sempre alerta. Ser obediente sobretudo ao Sacerdote e a Igreja. Ser Casto, Cortês, Educado e Fiel a Santa Igreja. Lembrando que muitos irão reparar nas atitudes do ministro de música e tachá-lo dentro da sociedade.

Isso tudo tem um porquê. Quando o ministro toca/canta, sem querer ele rouba a atenção dos fiéis para si. E é exatamente o que não deve acontecer. Então quanto menos atenção ele chamar pra si, melhor.

Não esqueçamos que a Santa Missa é celebrada pela Igreja Militante (nós e tudo o que vemos, sentimos e tocamos) e a Igreja Padecente (Almas do Purgatório) e a Igreja Triunfante (Corte Celeste - Anjos e Santos). Isso tudo acontece em cada Missa que celebramos. E muitas vezes não nos damos conta dessa Magnitude que participamos.


Recordo que nas Igrejas mais antigas, o coral e o ministério de música, ficavam num andar superior no fundo da Igreja. De modo que ninguém os via, contudo seu serviço na missa chegava a todos. O ministério de música, deve ainda evitar falsetes e solos de instrumentos, porque desfiguram a música e atraem atenção para si, a não ser numa apresentação depois da Santa Missa.

Também não é recomendado, embora não exista nenhuma proibição escrita por parte da Igreja, a utilização de músicas protestantes na Santa Missa. Isso se deve ao fato de que nosso repertório (músicas católicas) é riquíssimo e não se faz entender, colocar música protestante ainda que seja para Deus, numa Celebração Litúrgica.

Podemos cantar música protestante nos grupos de oração, grupos de jovem, catequese. Não é pecado. Mas na Liturgia devemos evitar.

Nas músicas tocadas nos Tempos de Penitência (Quaresma e Advento) deve omitir-se a percussão. Pois o ritmo gerado por estes instrumentos, não condiz com a vivência do Tempo Litúrgico que é um tempo de jejum, abstinênica e penitência. Um tempo de contrição.

Recomenda-se a chegada do ministério de música, pelos menos com 45 minutos antes do início da Celebração Eucarística, para oração de entrega (afinal é um serviço pra Deus), afinação de instrumentos, acertos finais e ensaio geral. Lembre-se: Para Deus O MELHOR DE MIM.

Neste Vídeo da Resposta Católica o Padre Paulo Ricardo esclarece como devem ser as músicas da Santa Missa.




Partes da Santa Missa



Canto de Entrada

O Canto de Entrada deve ser alegre e que demonstre o acolhimento da assembléia ao Presidente da Celebração. O sacerdote é dito "presidente da Celebração" porque na verdade, todos os presentes são celebrantes da Santa Missa.

Há muitas dicas excelentes de Música na Liturgia, dadas pelo ilustríssimo Sr. Padre Paulo Ricardo em seu curso sobre Liturgia.



Ato Penitencial

As músicas tocadas no Ato Penitencial devem conter a oração "Senhor Piedade, Cristo Piedade, Senhor Piedade". Se a música não possuir estas palavras, não é Litúrgica. E caso no Ato penitêncial se cante uma música sem a oração acima, o presidente da celebração deve orar após o canto: "Senhor tende piedade de nós (a assembléia repete), Cristo tende piedade de nós (a assembléia repete), Senhor tende piedade de nós (a assembléia repete)."

No curso de Liturgia, o Padre Paulo Ricardo esclarece que existe uma diferença entre Ato Penitencial e o Kyrie. Deste modo pode ser rezado o CONFESSO A DEUS e depois cantado ou rezado o Kyrie.



Glória

O Glória NECESSARIAMENTE tem que glorificar as três pessoas da Santíssima Trindade. O ideal mesmo é que seja um Glória cantado nos mesmos termos do Glória proferido. Ou seja:
Glória a Deus nas Alturas
e Paz na Terra aos homens por Ele amados.
Senhor Deus, Rei dos Céus, Deus Pai, Todo-poderoso,
nós Vos louvamos, nós Vos bendizemos,
nós Vos adoramos,nós Vos glorificamos
nós vos damos graças por Vossa imensa glória.
Senhor Jesus Cristo, Filho Unigênito,
Senhor Deus, Cordeiro de Deus, Filho de Deus Pai,
Vós que tirais o pecado do mundo,
tende piedade de nós.
Vós que tirais o pecado do mundo,
acolhei a nossa súplica
Vós que estais à direita do Pai,
tende piedade de nós.
Só Vós sois o Santo. Só Vós o Senhor.
Só Vós o Altíssimo, Jesus Cristo,
com o Espírito Santo, na glória de Deus Pai.
Amém!



Salmo

O Salmo sempre que possível deve ser cantando, pois é uma oração poética. Quando não se puder cantar todo o salmo, pelo menos a Resposta deve ser cantada. É importante saber que o Salmo deve ser o que dita a Liturgia do dia e não este, ou aquele, por ser mais belo, ou mais conhecido.

Outra observação importante é que o Salmo é meditado, ou seja, o leitor/cantor deve dar a devida entonação e pausas necessárias.

O site da "Canção Nova" disponibiliza na aba "Liturgia Diária", o Salmo do dia cantado, com cifra e partitura. Fácil e rápido.





Aclamação ao Evangelho

A Aclamação ao Evangelho deve ser uma música breve, alegre e que fale da Palavra de Deus. Breve porque como foi dito no início, a música deve SERVIR a Liturgia. E deve ser cantada apenas para o percurso do sacerdote desde o Trono até o Ambão. Não deve pois, o ministério de música cantar a música toda, enquanto o sacerdote espera no Ambão. A música deve SERVIR e não "se apresentar".
A palavra Aleluia (Alegria no Senhor), presente em muitas Aclamações do Evangelho, não pode ser cantada na Quaresma. Portanto deve-se evitar até mesmo músicas que levem a assembléia a cantar, mesmo que em segunda voz, esta oração no tempo Quaresmal. (ex: ...Ele vive (aleluia), Ele reina (aleluia), Ele é Deus e Senhor..... Ou no Amém cantado: Amém (aleluia), Amém (aleluia), Amém , Amém, Amém)




Ofertório

A música do ofertório deve falar de oferendas ao Senhor, Pão e Vinho. Assim como na Aclamação ao Evangélho, o ministério de música deve está atento para cessar a música, tão logo o Sacerdote tenha concluído o rito do ofertório. Nunca é demais: A música deve SERVIR a Liturgia.

Quem determina o término da música do Ofertório é o rito do sacerdote e não a coleta.





Santo

O Santo deve conter NECESSARIAMENTE as orações entre aspas contidas nas passagens bíblicas abaixo citadas. Novamente o ritmo deve obedecer o Tempo Litúrgico. No Tempo Pascal e num Tempo de festa o Santo deve ser bem animado. É um hino de louvor. Contudo na Quaresma e Advento é bom optar por um Santo mais contido.

Tanto os que precediam como os que iam atrás clamavam: "Hosana. Bendito o que vem em nome do Senhor." (Mc 11,9)
"Santo, Santo, Santo é o Senhor Deus do universo. A terra inteira proclama sua Glória." (Isa 6,3)




Canto da Paz

O ministério de música deve está sempre alerta, acompanhando todas as orações da Santa Missa. Somente se o Sacerdote convidar a Paz é que o ministério inicia o canto. O canto de paz deve ser alegre, contudo expressar uma alegria respeitosa, visto que estamos prestes a ceia do Senhor.

De preferência não deve haver palmas. A paz deve ser dada com respeito, sem esquecer o momento sublime que se aproxima (A Santa Comunhão). Evitar percussão e música ritimada independente do tempo Litúrgico.







Canto de Comunhão

O Canto de Comunhão deve tratar expressamente de Partilha e Jesus Eucarístico. Deve ser lento e sem falsetes. Deve levar a assembléia a meditar e não a cantar, pois é chegado o momento íntimo com Deus. Se houver percussão é somente para dar um compasso lento a música.

Contudo, há padres especialistas em Música na Liturgia, que recomendam somente um instrumental durante a comunhão (piano, violino, órgão, flauta...) sem canto algum. Ou no máximo um coral ministrando um canto gregoriano. Visto que é um momento pessoal com Deus. E que cada um deve está completamente voltado para Jesus Eucarístico, sem distração com letras e muito menos rítmos.


Coral e instrumentistas dos Arautos do Evangelho. Ordem e Respeito ao Sagrado durante a Celebração Eucarística. "O Belo atrai, mas é Deus quem converte." Não esqueçamos que a Celebração Eucarística é o encontro pessoal com Deus por excelência. E isso deve ser feito no mais sublime clima de oração.

Ação de Graças

O canto de Ação de Graças deve ser um canto que leve a meditação. Este canto deve ser ministrado durante a purificação feita pelo Sacerdote no Altar. Um canto gregoriano, ou uma música lenta que retrate a Liturgia da Palavra ou Festa da Celebração realizada. Caso não haja canto de Ação de Graças deve-se respeitar o Silêncio deste momento sublime. Deve ser evitado apresentações de danças e teatros, principalmente fazendo uso do Presbitério. Deve-se respeitar o momento de Ação de Graças, como um momento íntimo com Deus e não tirar a atenção dos fiéis. 


Qualquer apresentação desse tipo (dança e teatro) deve ser feito após o Oremos (quando termina a Santa Missa).







Canto Final 

O Canto final é uma música tocada na saída dos fiéis, após a Santa Missa. É um canto alegre. Pode ser em homenagem ao Santo do Dia, o Padroeiro ou a Nossa Senhora. Pode ser ritimado (com excessão da Quaresma e Advento).






Para os que servem a Santa Missa no ministério de música:

Uma dica muito importante para os ministérios de músicas que servem nas Santas Missas é que a música deve sempre servir a Liturgia. E não o contrário.

Quero dizer com isso, que o ministério de música deve está atento, para quando o presidente da celebração terminar seus atos litúrgicos, o ministério parar de cantar "imediatamente" no final da estrofe ou refrão que esteja cantando. Logicamente a parada deve ser suave e bem ensaidada (não abrupta).

Isso para o presidente da celebração não ficar meia hora em pé, esperando o ministério terminar de "se apresentar". A MÚSICA DEVE SERVIR A LITURGIA.









Um abraço e uma prece.