"É na Cruz que o Santo Amor, a alma amante purifica."

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"Escandalo para os judeus. Loucura para os ímpios. Mas pra nós é Sabedoria Divina"

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inútil e miserável servo de Deus

sábado, 22 de maio de 2010

A Poda verde.

Vista do Cruzeiro do Sul em cima da centenária de Sr. Juca Gomes.

Quando se poda um galho seco
. Um galho que está morto. Um galho que não dá fruto. Não há muitas coisas há aprender. Não há muito o que se falar. Nem há muito o que se entender. O galho era seco e obviamente tinha que ser cortado. O galho não dava frutos, logo a poda é perfeitamente compreensível. Não dolorosa. De modo que ninguém se opõe. Todos compreendem facilmente.

Agora quando a poda é em um galho verde. Um galho que dá frutos. Um galho vivo. Na maioria das vezes não entendemos. Se ele estava dando frutos, porque cortar? Assim pensamos. Quando a poda é num galho é verde. A planta sente. Quando a poda acontece num galho que dá frutos, a maioria das pessoas não aceita esta idéia. Trata-se de uma poda dolorosa. Que causa perturbações e até revolta por parte dos mais exaltados.

Não entendemos....

Pelo menos não no momento. Mas o sábio sabe que: "A palavra vale prata. Mas o silêncio vale ouro." E o tempo é o melhor remédio para o entendimento e compreensão das coisas. A paciência tudo alcança. Nada corre mais que ela.

E quando os outonos passarem. Equando o inverno for substituído por outro. E por outro. Aqueles galhos cortados, serão engrossados. Vários brotos surgirão. E cada um mais verde que o outro. Cada um com mais vida. E formarão uma belíssima copa.

Produzirão não mais como produziam naquele fino galho. Todavia, agora mais forte o galho, mais grosso. Aguenta uma carga maior de frutos. Através deste galho engrossado pela poda, passa-se mais seiva. E a produção dos frutos será mutiplicada.

Toda essa beleza e enorme quantidade de frutos é devida aquela poda verde. Aquela poda dolorosa. Que ninguém enxergava sabedoria na ação.

Aprendi com um valoroso mestre, uma singular frase. Quando todos os alunos reclamavam das provas do finado Professor Diogo no saudoso Colégio da Imaculada Conceição. Quando todos os alunos organizavam uma revolta com abaixo assinado para tirar o ilustríssimo Mestre Diogo, por causa de suas provas relâmpago que espalhavam pela sala um festival de notas baixas. O amado mestre proclama uma célebre frase:

"É o solo duro, que nos permite caminhar." (Professor Diogo Siqueira)

De fato. Com todas as reclamações. História (do Diogo), era uma das únicas matérias em que eu nunca fiquei recuperação. Porque o solo realmente era duro. Ou você estudava ou reprovava. É o solo duro que nos permite caminhar. Esta verdade é ausente na maioria das escolas do século 21.

A poda verde não faz sucesso. O solo duro não é querido. Contudo, sábio é aquele que consegue enxergar estas grandezas pedagógicas.



Um abraço e uma prece.

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