Manifesto contra os professores Antonio Granjeiro, Makarius Oliveira e Manoel Carlos da Feclesc.

Os três mosqueteiros gozaram de muita, muita sorte (se é que ela existe), ao saber, que quem viu a faixa por primeiro, objeto de agressão aos cristãos, fora o Padre Renato. O padre Renato é um homem muito bondoso, caridoso e que por amor, gosta de ajudar todas as pessoas. Como um bom mestre, procurou os meios legais e pacifistas para a resolução do problema em questão.

Se eu encontrasse por primeiro, estou bem certo que de pronto a queimaria, com o orgulho de um cristão que não se omite perante tamanha agressão. Sem render-se. Sem retroceder. Com a alegria de ter cumprido minha missão de cristão. Bom. O trio ternura pode imaginar o que quiser. Pode comparar isso a fogueira santa, a inquisição e a idade média, as cruzadas. Isso é o trivial que se espera de pessoas sem devido conhecimento.

O fato de colocarem uma faixa com os dizeres: "APROVEITE A QUARESMA PARA PROFANAR" é uma agressão verbal a todos os católicos. Além de ser extremamente covarde. Digo covarde. Porque se fosse corajosa em setembro eles deveriam colocar outra faixa dizendo: "aproveite o ramadã para profanar" Mas eles sabem que com isso a violenta retalhação não tardaria a vir. Mas os católicos não vão reagir; pensaram.

Há quem diga que se tratava de uma propaganda de um movimento literário. Há outros que afirmavam ser a propaganda de um movimento anarquista. Poderia ser uma propaganda do Diabo. Esses professores poderiam chamar pessoas para um culto satânico. Chamar pessoas para celebração de sua derrota. Mas.... Nunca. Nunca deveriam agredir a Igreja Católica. E nenhuma outra Religião. Isso é falta de respeito. E quem não tem respeito.... ts ts ts.

As palavras usadas na faixa são de cunho religioso, portanto por mais que desejassem expressar outro querer, a intenção da frase é clara e objetiva. Não há o que discutir. Aja visto que a faixa foi tirada por ordem do coordenador da Feclesc.

Surpreende-me ainda, uma Entidade Estatal de Ensino esperar que uma pessoa de fora da mesma, venha a reclamar de tamanha agressão. Isso é um absurdo.

Vale lembrar senhores mosqueteiros, que o ato que fizeram é crime tipificado no artigo 208 do Código Penal Brasileiro com pena de 1 mês a 1 ano ou multa. - Só porque eu escrevi aquilo? - Só porque você escreveu aquilo. Me espanta saber que vocês são professores de faculdade e cometerem um ato ilegal como este. Que exemplo vocês estão dando aos seus alunos heim?
Embora o trio ternura tenha uma visão deturpada da situação por eles gerada, não deve falar do que não entende. Porque não existe coisa pior para um professor, que falar de algo que não sabe. É triste. É triste ver uma pessoa que na teoria deveria ensinar, tropeçar nas próprias palavras. Falar do que não sabe. Um provérbio útil a vós (a ironia é que foi criado por um padre): “A palavra vale prata, mas o silêncio vale ouro.” Ou se preferirem: "Em boca fechada não entra mosca." Ou ainda: "A boca fala do que o coração está cheio." Façam o favor senhores. Tenham respeito pelo sagrado. Pra se respeitar não é necessário concordar, caso vocês ainda não saibam.
Sobre o que escreveram no manifesto contra o Padre Renato a respeito da idade média. Há muitos erros. Mas um em especial me chamou a atenção. Escreveram: “A Igreja Católica condenou a morte o filósofo Giordano Bruno, em 1600.”

Admiro-me saber que entre vós há um professor de História. Admiro-me muito. Pois se ele estudou. Se, estudou. Deve lembrar que nesta época a Igreja e o Estado tinham um pacto. Isso nunca foi bom para a Igreja. Só trouxe corrupção, simonia e luxúria para a Igreja. E nesta via de mão dupla, quando alguém era acusado de heresia, era chamada a Santa Inquisição. Caso o professor também não saiba. A Europa é berço da crença em bruxaria e misticismo (muito comum naquele continente). O tribunal da Santa Inquisição formado por padres e bispos fazia a inquisição. Ou seja. Um interrogatório. E constatava ou não a heresia. O Estado, uma vez constatada a heresia pelo Tribunal da Santa Inquisição, fazia o julgamento e dava a condenação. Não devem escrever que a Igreja condenou. Entende como é fácil manipular as informações históricas? Quem condenava era o Estado. Mas é lógico que nas aulas do professor Manoel Carlos, ele deve contar a história, vista pelos olhos dele. Deve fazer da Igreja Católica um verdadeiro bicho de sete cabeças e dez cifres. Acredita quem quer. Não seria errado dizer que a Igreja comungou com condenações injustas e se omitiu. Até mesmo dizer que o padre fulano ou o bispo cicrano forjou provas. Mas dizer que a greja Católica condenou, é tão errado quanto dizer hoje que o delegado condenou o réu a morte. Quem condena hoje é o Juiz e o delegado só faz o inquérito (inquisição).

Quanto ao fato narrado sobre o Bispo de Pernambuco. Vocês tem que ler mais sobre o assunto para poderem escrever sobre ele. Do contrário vocês correm o risco de escrever idiotices como as que constam no manifesto “viva a liberdade de crer e não crer em Deus”.

Primeiro que o Bispo não excomugou os médicos abortistas. Ele proclamou a ex-comunhão. Existe uma diferença. Se vocês não sabem, podem tomar aulas de catecismo aos sábados a tarde no Centro Catequético da Paróquia Jesus, Maria e José. E sugiro que voc~es aprendam também o que é a ex-comunhão. Ao contrário do que se coloca nas aulas. Não é uma condenação ao inferno. Estudem mais para falar ao respeito.

Segundo, que o Bispo não achava que o estuprador tinha cometido um crime menor. O aborto é o infanticídio quando o bebê ainda está sob proteção natural da mãe. E portanto, matar uma criança é indiscutivelmente mais grave que estuprar. A morte elimina toda e qualquer possibilidade. Já o estupro não tira a vida. Se ainda tiver dúvida sobre a relação de gravidade dos dois crimes veja as penas pelo Código Penal Brasileiro. De 6 a 10 anos pelo estupro. E de 6 a 20 pelo homicídio.

Sobre os padres pedófilos. Se trata de um câncer dentro da Igreja Católica. Mas como professores, era de se esperar, que vocês soubessem que não se pode institucionalizar um mal. A exemplo disso é que a Feclesc é uma ótima faculdade mesmo tendo vocês três como professores. Ou seja. O fato de vocês três serem professores da Feclesc não faz dela uma péssima faculdade. Há outros profissionais que superam e muito, vossos múltiplos erros.

Quanto ao que foi dito sobre “Da nossa casa cuidamos nós, como queremos e assim vamos continuar. Se preocupe com a sua seu Padre.” É incrível como professores (acredito que concursados) consigam escrever tamanha asneira. É realmente inacreditável que se necessite de uma pessoa de fora, para ensinar vocês três, como devem se portar numa faculdade.

Primeiro que a “casa” não é “sua” nem muito menos do trio ternura. A “casa” é de todos. Inclusive dos que nunca entraram nela. Até eu sou dono dela! Ou você não sabia disso? Se não sabia. Saiba agora. O que é público é de todos. Vocês são pagos pelo Estado para ensinar nesta casa. Se ao menos fizessem isso direito, já seria muito. Mas vocês não só, não ensinam direito, como utilizaram o Prédio Estatal, sustentado também por mim, para divulgar uma frase que agride não só a minha pessoa, mas a todos os cristãos que passam por aquele local.

Segundo que se vocês não zelam pela “nossa casa.” Qualquer um, não só pode, como deve reclamar tal situação. Portanto vocês só poderiam usar a frase: “Se preocupe com a sua seu Padre.” Se o Padre Renato fosse estrangeiro não legalizado no Brasil. Mais uma vez, falando do que não entendem.
Sendo assim, o trio parada dura não pode cuidar da “nossa casa” como bem entende. Tenho uma triste notícia para vocês. Não vão chorar, mas: A Feclesc não é de vocês. Ela é de todos. Vocês não podem cuidar do jeito que vocês querem. Vê se aprende, heim? Porque se vocês cuidassem como queriam, a Feclesc já teria virado um terreno baldio.

Sobre a “miopia de pensamento”. Francamente uguinho, zezinho e luizinho, quem é o míope da história? Como disse antes o Padre Renato é muito bondoso. E procurou os meios legais para usufruir de seus direitos. Se, o trio ternura se sentiu intimidado pelo ministério público, delegado e cia. Não é pra menos. Cometeram um crime. Se os 72 estavam com os rabinhos entre as pernas com medo dos 20 mil, é porque tinham pisado na bola. Pra ver se vocês são espertos: Quem não deve?.... Então?

O Padre Renato não terá dificuldade para provar vosso crime. Ele pode não ter fotografia, porque a faixa foi retirada rápido demais, por ordem do coordenador da Feclesc, logo que a questão começou. Mas testemunhas não irão faltar. Isso eu garanto. Outra coisa engraçada é que Padre Renato não ameaçou nem acusou ninguém. Eu acho que vocês tem que estudar mais português. Um profeta anuncia e denuncia. Anuncia a verdade e denuncia as injustiças. Portanto, Padre Renato denunciou ao ministério público e a delegacia, vossa atitude agressiva. Denunciar é diferente de acusar e ameaçar. Entenderam? Ou vocês querem que eu desenhe? Talvez desenhando vocês consigam entender.

Em nenhum momento. Repito. Em nenhum momento. O Padre Renato quis que vocês se convertessem ao catolicismo. Apenas ele fez cumprir seu direito de cidadão brasileiro, ao ser agredido de forma e pública e notória, pelos escritos da faixa feita por vós. E como professores e educadores vocês sofrerão as conseqüências legais conforme o Código Penal Brasileiro. Não há como negar vossa agressão.

Incrível é a maneira como uguinho, zezinho e luizinho distorcem os fatos deste episódio. O fato é que querendo atacar ou não a Igreja Católica, vocês atacaram e graças ao Bom Deus, o Brasil é um país livre que permite que pessoas como vocês, façam o que fizeram, mas os obriga a sofrer as conseqüências dos seus atos. Graças a Deus. Sejam homens. Não sejam covardes. Assumam suas obras. Assumam seus erros. E arquem com as consequências.

Vocês escreveram: “O respeito ao pensamento e aos valores de outras pessoas não pode excluir o direito de expressar os nossos.” Que respeito? O da faixa? Como não pode excluir? Eu me pergunto se realmente vocês são professores mesmo. Porque eu não acredito que um professor que ensina numa faculdade, tenha a incapacidade de escrever uma frase dessa. Eu não acredito. Não exclui o direito de expressar os nossos? Pois expressem meus filhos. Mas sejam honrados para assumir e sofrerem as conseqüências. É um absurdo como um professor de faculdade consegue escrever um negócio desse. Para onde vai nossa educação, heim?

Vê se vocês entendem o que vocês escreveram. Um psicopata que mata crianças, acredita que ta fazendo um bem para o planeta. Só na cabeça dele. Acredita que o assassinato de crianças é um valor. Certo? Agora, como ele pode respeitar os valores do resto do mundo, que acha que ele ta errado em matar crianças, matando crianças? Se ele matar crianças, embora na cabeça dele seja uma coisa boa, ele já está desrespeitando os valores do resto do mundo. E ainda, mesmo que ele respeite a opinião do resto do mundo de não matar, isso não dá a ele o direito de expressar “seus valores.” Se ele expressar os “seus valores”, ele vai está cometendo um crime e irá responder por isso. Ponto final.

Mas existe uma diferença entre medo e respeito. Se você tem medo, você só erra na ausência da pessoa. Já o respeito se manifesta principalmente na ausência da pessoa (Hamilton). Porque se eu fosse escrever o que eu penso dos ateus? Iiiiiiiiiii! Você com certeza iria processar-me e iria procurar o seus direitos como o Padre Renato o fez. Mas eu não escrevo. Porque eu tenho algo que lhes falta. O respeito.

“É o solo duro que nos permite caminhar.” (Professor Diogo Siqueira)


Aramis de Oliveira Paiva, Católico Apostólico Romano.

Quixadá, 7/8/9.