"É na Cruz que o Santo Amor, a alma amante purifica."

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"Escandalo para os judeus. Loucura para os ímpios. Mas pra nós é Sabedoria Divina"

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quinta-feira, 10 de junho de 2010

A linha do limite.

Limite é outra palavra inexistente no vocabulário do século 21. Por ter íntima ligação com a palavra censura. O detalhe é que "censura" é considerada palavrão neste século. Estamos vivendo a pós-geração do "é proibido proibir". As consequências de viver sem limites são desastrosas.

O limite é importante para impor a Ordem. Onde não há limites tende-se a gerar caos.

A palavra "limite" precisa voltar aos lares. (Padre Léo)

Fui lobinho, escoteiro, senior, pioneiro e chefe de tropa. Até meados do 1991 o escotismo no Brasil seguia uma linha reta. Sem curvas. Na época menino era escoteiro e menina era bandeirante. Da mesma forma que existiam colégios para moças e colégios para rapazes. Isso não era a tôa. Isso não era discriminação, nem precoceito como alegam os ativistas do caos. Não se tratava de uma sociedade retrógrada, nem de uma cultura inferior. Mas exatamente o contrário.

Tropa Senior. Acampamento do 25º e 5º Grupo Escoteiro no inverno de 1991. Eu sou o menor de pé com lenço azul. No escotismo os limites são fundamentais para segurança e sucesso nas metas. Havia hora pra tudo. E a desobediência não era tolerada. Isso é bom para formação do caráter.

A educação separada por sexo impunha limites. Era questão de ordem. Aquela primeira palavra escrita na faixa branca da bandeira nacional. Palavra esta que cambiou. Hoje no Brasil poderia se escrever DESORDEM no lugar de ordem na bandeira nacional que não faria diferença para o povo. Pois este já se acostumou com a "nova ordem" ou desordem. Aliás retrataria bem melhor a atual situação do nosso país. Seria bem mais realista e menos utópico.

As escolas foram se mesclando. Entrando na moda do misto. Todas elas... E infelizmente o escotismo também entrou nesta moda. Para seu fim. O que aconteceu em seguida foi uma DESFIGURAÇÃO do escotismo proposto por Baden Powell. A consequência imediata foi a extinção do bandeirantismo. Nenhuma menina queria ser mais bandeirante. Queria ser escoteira. Uma nova palavra. Uma nova ordem. Ou devo dizer DESORDEM.

Os jogos foram reduzidos pela metade, por causa do contato físico. Um menino não pode jogar um jogo de contato com uma menina. Isso ocasiona uma série de problemas. Aí ele mudaram a para jogos intelectuais. Nada contra. Mas na juventude o ser tem mais é que correr, gastar energia. Um jogo para pensar é bom. Mas é melhor, se possuir uma medição física.

É próprio do homem (ser masculino) lidar com coisas. Objetos... E é próprio da mulher lidar com pessoas. Sentimentos.... Por esta razão, a educação dividida por gênero é indiscutivelmente mais produtiva. Diria até que mais saudável. Não que na educação, o homem não possa ser educado para lidar com sentimentos e a mulher para lidar com objetos. Não só podem como devem ser educados.

Todavia, quando se coloca os dois gêneros juntos para educação. A qualidade cai drasticamente. Pois na avaliação, única para os dois gêneros, a mulher sempre vai se sobressair no que diz respeito a inteligência e sentimentos. E o homem sempre se destacará no físico e administração de objetos. Como este problema não é trabalhado nas escolas mistas, gera um grande abismo entre os gêneros.
Turma de 1995 do Colégio da Imaculada Conceição em Fortaleza Ceará. O fardamento apesar de rejeitado na minha adolescência rebelde, é fundamental para manter a ordem. E hoje vejo o quão é importante manter a ordem sobretudo na escola.

Muitas das desgraças presentes na sociedade atual é decorrente da educação sem limites. A tendência desta nossa sociedade, caso não haja uma mudança na educação é se "auto-destruir". Quando se ataca uma família por fora, o inimigo fica exposto. Fácil de identificar e eliminar. Mas quando o ataque vem de dentro da família, além do inimigo ficar camuflado, ainda causa um colapso no moral da família. Daí pra cair é só empurrar.

Antigamente o Pai era o primeiro a ser servido na mesa. Existia uma HIERARQUIA. Esta ORDEM ditava a estrutura da família, escola e consequentemente da sociedade. Com a destruição desta pirâmide. A estrutura foi desfeita. E o colapso da família, escola e sociedade está iminente.

Hoje não se coloca o filho pra estudar no Colégio Militar. Nem nas Escolas Católicas Tradicionais. Se coloca pra estudar nas instituições que prometem a custo de propagandas a passagem no vestibular. E eu pergunto: De que adianta o menino passar em medicina se pelo seu "caráter" ele irá ser um "mau médico" ou ainda pior, um "médico mau"?



Precisamos mudar urgentemente a maneira de educar nossos filhos. Precisamos colocar limites.

Um abraço e uma prece.

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