Tarde te amei, ó beleza tão antiga e tão nova!
Tarde demais eu te amei!
Eis que habitavas dentro de mim
E eu te procurava do lado de fora!
Eu, disforme, lançava-me
Sobre as belas formas das tuas criaturas.
Estavas comigo, mas eu não estava contigo.
Retinham-me longe de ti as tuas criaturas,
Que não existiriam se em ti não existissem.
Tu me chamaste, e teu grito rompeu a minha surdez.
Fulguraste e brilhaste
E tua luz afugentou a minha cegueira.
Espargiste tua fragrância
E respirando-a, suspirei por ti.
Tu me tocaste,
E agora estou ardendo no desejo de tua paz...
(Santo Agostinho)
Um abraço e uma prece.
É verdade!
ResponderExcluirAcho que todos os dias chegamos a conclusão de que amamos tarde e amamos pouco!